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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Hirsutismo


Pêlos corporais

A quantidade, cor e distribuição dos pêlos de seu corpo dependem da sua idade, sexo e raça, bem como de fatores hereditários e um histórico familiar de excesso de pêlos ("hirsutismo"). Algumas doenças e medicamentos também podem ter influência.


Causas clínicas do excesso de pêlos

- Uma anomalia genética pouco comum, que provoca a presença de pêlos corporais em excesso desde o nascimento.
- Disfunção da glândula pituitária, das glândulas adrenais ou dos ovários, que produzem uma produção exagerada de hormônios masculinos.
- O distúrbio mais associado ao hirsutismo é a síndrome do ovário policístico. Este problema pouco conhecida afeta de 10 a 20% das mulheres e está relacionado à alta estimulação dos ovários e à produção de hormônios masculinos em excesso, causando infertilidade, problemas menstruais e crescimento de pêlos.
- Medicamentos que contenham minoxidil, fenitoína, ciclosporina e esteróides anabolizantes.
- O processo natural de envelhecimento das mulheres e a menopausa podem produzir alterações no padrão de pêlos corporais e surgimento de pêlos faciais.


Fatores Culturais

Ao longo da história, houve diferentes atitudes com relação aos pêlos corporais. O costume da depilação remete ao Antigo Egito, onde as mulheres já utilizavam cera quente nas pernas! Em muitas culturas tribais, onde os pêlos corporais são raros por motivos genéticos, o excesso de pêlos é considerado um sinal de grande virilidade nos homens. Mas mulheres com pêlos faciais sempre foram vistas como verdadeiras aberrações. A "mulher barbada" era comum em circos e exposições, e até hoje pêlos faciais são tabu. A prática de depilação por motivos estéticos se popularizou após a Primeira Guerra Mundial, quando, paralelamente ao movimento de emancipação feminina, houve uma grande pressão social para alcançar determinados padrões de feminilidade, como a ausência de pêlos.

Quando o pêlo é "excessivo"

Esta é uma questão subjetiva e alguns homens acham os pêlos sexualmente atraentes. Culturas como a mediterrânea aceitam com mais facilidade a presença de pêlos e, por esse motivo, as mulheres sofrem menos pressão social para depilar as axilas, as pernas e a virilha. Em comunidades onde a igualdade dos sexos é predominante, a escolha pessoal é o fator mais decisivo algumas mulheres detestam ter pêlos corporais, enquanto outras não vêem nenhum problema em tê-los e ficam satisfeitas quando seu pêlo cresce e aparece.


Vanessa Mendes

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