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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Perigo nos Alimentos

O Verão chegou. Com ele, vêm também mais brilho, mais claridade, mais festas, mais lazer e mais férias. Estamos na estação mais descontraída do ano, e o melhor que podemos fazer é usufruí--la com saúde. Mas quando pensamos na saúde e no bem-estar – nosso e dos nossos familiares e amigos – devemos ter sempre algum cuidado. E isso para evitar interromper os momentos de alegria com dores e desencantos.

Todos os dias são dias de beber bastante água. Começando pela manhã, antes do pequeno-almoço, até à hora de deitar, o corpo agradece sempre que recebe a sua quota de hidratação. No Verão, porém, a atenção deve redobrar, devido à perda excessiva de líquidos através do suor. Isso acontece por um processo normal de equilíbrio entre a temperatura externa e a temperatura interna do corpo.
No Verão, o índice de desidratação costuma subir. Acont
ece quando a perda de líquidos do corpo atinge 1% do peso corporal. O agravamento do problema dá-se no Verão porque a maioria das pessoas só bebe água quando sente sede. Sem falar nas que a substituem por refrigerantes e outras bebidas. O ideal, porém, é beber água antes que o corpo dispare o mecanismo da sede, que nada mais é do que o grito de socorro de milhões de células que começam a secar por desidratação. Para não deixar a situação chegar a esse ponto crítico, anote as sugestões e deixe as suas células nadarem contentes no seu corpo líquido. Calcula-se que uma pessoa que pesa 60 Kg carregue 42 litros de água no corpo.

  • Não espere até sentir sede para beber água. Habitue-se a beber água ao levantar-se, entre as refeições e antes de dormir.
  • Tenha sempre uma garrafinha de água na mesa do escritório, no carro, etc..
  • Risque da sua lista de líquidos: refrigerantes, bebidas alcoólicas, café, chá preto e outras bebidas que contenham cafeína. Esse grupo tem efeitos desidratantes, pois rouba água das células.

  • Evite acompanhar as refeições com líquidos. Beba sempre uma hora antes ou duas horas após as refeições, para não atrapalhar a digestão.

  • Veja como está a cor da sua urina. Se estiver muito amarela, significa pouca água no organismo.

  • Água-de-coco e sumos de frutas são uma óptima opção para repor os líquidos perdidos durante o Verão.

  • Frutas e verduras são também excelentes fontes de líquidos, sais minerais e vitaminas.

O aumento da temperatura e da humidade favorece a incidência de doenças relacionadas com os alimentos. Adicionando-se ao factor climático, condições impróprias de higiene, produz-se uma bomba alimentar. O botulismo, causado por toxinas da bactéria Clostridium botulini, forma-se em alimentos enlatados ou preparados em casa, preservados de maneira incorrecta. A salmonelose é outro problema grave.

Por isso mesmo, no Verão, os cuidados com os alimentos devem ser redobrados. Não há nada mais desconfortável e desagradável do que interromper as férias devido a uma intoxicação alimentar. Esse incómodo pode provocar vómitos, diarreia, dores abdominais e de cabeça.
A modificação dos hábitos alimentares durante as viagens é um dos factores que favorecem o problema. Misturas derivadas de ovos, como a maionese, peixes mal conservados, ostras e mariscos são alguns dos que é mais comum levarem a uma intoxicação. Para evitar problemas, confira as sugestões:

  • Dê preferência a frutas e alimentos leves, sem cremes ou maionese.

  • Use cereais integrais.

  • Evite comer fritos e comidas com muita gordura.

  • Não coma ostras ou crustáceos. Esses animais são os lixeiros das águas e carregam no corpo bactérias, vírus e metais pesados resultantes da poluição dos rios e mares.

  • Esteja atento a alimentos comprados em barracas de praia ou de ambulantes. Os alimentos vendidos em cestos expostos ao calor correm o risco de estarem deteriorados pelo tempo de exposição fora do frigorífico.

Cuidados em casa
Devido ao calor, mesmo em casa é preciso tomar alguns cuidados:

  • Não deixe os alimentos congelados descongelarem fora do frigorífico, pois algumas bactérias podem crescer na sua superfície externa. O ideal é descongelar nas prateleiras mais baixas do frigorífico, no microondas ou colocá-los sob água corrente.

  • Não use os mesmos utensílios para preparar alimentos crus e cozidos.

  • Mantenha a temperatura do congelador abaixo dos 40 C. Isso retarda o crescimento das bactérias.

  • Se quiser aproveitar as sobras de alimentos para outra refeição, congele-os imediatamente.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Águas Minerais Naturais Gasocarbónicas: conheça os benefícios

foto artigo

São vários os nutrientes que enriquecem naturalmente uma água mineral durante o seu percurso subterrâneo.

Cálcio, o magnésio e o bicarbonato são alguns desses elementos essenciais.

Conheça os benefícios das água minerais naturais gasocarbónicas.
E saiba assim porque as deve incluir nos seus hábitos alimentares!


Características únicas

Cálcio – Essencial na manutenção óssea e prevenção da osteoporose

O Cálcio é o mineral mais abundante no nosso organismo e essencial na maior parte das actividades celulares, desempenhando um papel importante na qualidade dos ossos e dentes, na contracção do coração ou na coagulação do sangue. Apesar de fazer parte da estrutura dos ossos, cerca de 700 mg de cálcio entram e saem desta matriz óssea diariamente para cumprir as diferentes tarefas que lhe são atribuídas.
O cálcio presente em algumas águas minerais pode ajudar a manter a ingestão adequada deste mineral, a par de uma alimentação equilibrada onde se encontram lacticínios, vegetais verdes, peixe e leguminosas como o grão e o feijão.

Uma alimentação rica em cálcio previne e retarda o aparecimento de várias doenças, nomeadamente, a osteoporose, caracterizando-se por uma perda de massa óssea, que pode traduzir-se em inúmeras fracturas. Sendo frequente nas mulheres (por apresentarem menos massa óssea que os homens), especialmente nas mulheres pós-menopáusicas (devido, essencialmente, à redução dos estrogénios).
Uma alimentação rica em cálcio previne e retarda o aparecimento deste tipo de complicações. Assim, a ingestão de uma água que contenha 103 mg/L de cálcio (caso da água “Pedras Salgadas”), quando associada a uma alimentação rica em cálcio pode contribuir para a prevenção da osteoporose.

Magnésio - Reduz a pressão arterial e previne a doença cardiovascular e diabetes

O magnésio actua sobre mais de 300 reacções bioquímicas no nosso organismo. Apesar de se relacionar tradicionalmente com o sistema nervoso e muscular, pois actua como relaxante muscular e contribui para lutar contra a fadiga, nos últimos anos tem vindo a ser relacionado com a prevenção e evolução da hipertensão e diabetes. Os mais idosos são um dos grupos mais vulneráveis à carência de magnésio pois a absorção diminui com o avançar da idade.

O consumo regular de hortaliças e pão mais escuro é importante para a ingestão adequada deste importante mineral. O consumo de água com teores mais elevados de magnésio é também uma boa maneira de ajudar a ingerir a quantidade diária deste nutriente, pois o magnésio dissolvido na água é bem absorvido pelo organismo.

Bicarbonato – Facilita a digestão

O bicarbonato é um nutriente presente em quantidades elevadas em algumas águas e na maior parte dos fluidos do nosso organismo. Quando os alimentos e líquidos chegam ao estômago, o bicarbonato secretado actua como uma das primeiras barreiras protectoras ajudando a combater a excessiva acidez produzida por alguns alimentos, nomeadamente pelo consumo excessivo de proteínas. Dá uma ajuda importante no processo digestivo e diurético.

Uma ingestão adequada de água rica em gás e bicarbonatos ajuda a prevenir a formação de cálculos renais e facilita o processo digestivo. A presença do bicarbonato em quantidades adequadas na circulação sanguinea do desportista é um factor que poderá ajudar a recuperar mais rapidamente do seu esforço ao contribuir para a elevação do pH sanguíneo. A origem da água mineral
natural gasocarbónica

A água cobre ¾ do planeta e encontra-se em constante movimento. Das nuvens passa para os solos através da chuva e daqui para os lagos e oceanos, evaporando de novo. Este ciclo movimenta os 1400 milhões km3 de água existente no planeta.

Para além deste ciclo da água, bem visível e estudado, existe um outro menos conhecido. Cerca de 11% da água das chuvas consegue penetrar nos solos arenosos e graníticos. Aí encontra diversos obstáculos que ultrapassa lenta e obstinadamente, fruto da força da gravidade que a empurra até à fonte.

Este percurso subterrâneo, que pode demorar muitas dezenas de anos, filtra de forma natural a águas das chuvas retirando-lhe todas as suas impurezas. Por outro lado, o contacto prolongado com os minerais das rochas calcárias e graníticas adiciona-lhe os elementos mais nobres que caracterizam as águas – os seus sais minerais. Por exemplo, o carbonato de cálcio existente nas rochas calcárias é dissolvido à passagem das águas subterrâneas ricas em dióxido de carbono, enriquecendo naturalmente as águas minerais.

Durante este trajecto, algumas águas conseguem misturar-se com o dióxido de carbono, proveniente das zonas rochosas mais profundas e puras da natureza, produzindo um borbulhar característico e totalmente natural. São as águas minerais naturais gasosas. Carregadas de gás natural e de preciosos nutrientes, como o cálcio, o magnésio ou o bicarbonato, este tipo de águas pode chegar até nós dentro de uma garrafa de água mineral.

Assim, as águas minerais, ao serem recolhidas num determinado local e aí embaladas imediatamente, sem qualquer intervenção química, podem considerar-se naturalmente tratadas pela natureza e dotadas de uma composição mineral que não se repete.

Os locais de captação das águas minerais e todo os terrenos e respectivos ecossistemas que o rodeiam são submetidos a uma vigilância ambiental excepcional para evitar qualquer tipo de contaminação externa que possa influenciar as propriedades físicas e químicas das águas.

As actividades poluentes são totalmente proibidas neste perímetro e a vigilância aos fogos é reforçada pois qualquer destruição do coberto vegetal poderá implicar a contaminação das águas mais profundas.

Fonte:
Nutricionista Dr. Pedro Graça

Benefícios da água


Um elemento vital, assim podemos definir a água. Vital para nossa saúde, beleza e principalmente sobrevivência. A água é a substância mais abundante do corpo humano; é um componente essencial de todos os tecidos do organismo.

Apesar de não conter nenhuma caloria ou outros nutrientes, sem a água o corpo humano só continuaria funcionando por poucos dias.
A perda de 20% de água corpórea pode causar a morte e uma perda de apenas 10% causa distúrbios graves. Numa situação limite, beber água é mais importante do que se alimentar.

Nosso organismo não agüenta mais do que quatro dias sem beber água, ao passo que passa semanas sem alimento.

A água desempenha um papel essencial em quase todas as funções do corpo humano. É utilizada para a digestão, para a absorção e para o transporte de nutrientes; serve de meio para uma série de processos químicos; assume o papel de solvente para os resíduos do corpo e também os dilui para reduzir sua toxicidade, ajudando no processo de excreção do corpo. Ajuda ainda a manter a temperatura do corpo estável. A água é necessária à formação de todos os tecidos do organismo, fornecendo a base para o sangue e todas as secreções líquidas (lágrimas, saliva, sucos gástricos, etc), que lubrificam os diversos órgãos e juntas.

A água é com certeza também um dos maiores aliados da beleza do nosso corpo, já que não existe melhor hidratante para nossa pele do que ela. Existem muitas pessoas que simplesmente se esquecem de bebê-la durante o dia. O resultado é visível: pele seca, cabelos fracos, problemas intestinais (constipação) e outros mais graves como cálculos renais, hipertensão, etc. Um corpo bem hidratado, em geral apresenta uma pele macia e elástica, e não podemos nos esquecer que a necessidade do líquido aumenta com a idade.

Envelhecimento x necessidade de água

Conforme vamos envelhecendo, o corpo começa a ressecar cada vez mais, pois existe uma perda progressiva da quantidade total de água no organismo, decorrente da redução dos espaços onde fica armazenada.

Com o avanço da idade, a quantidade de gordura no corpo aumenta e a de água diminui, por isso, enquanto a massa corporal de um bebê recém-nascido consiste em 75 a 80% de água, em pessoas com mais de 60 anos a água representa apenas 50%. Este processo de ressecamento se reflete em pele enrugada, fluxo reduzido de sangue e juntas mais endurecidas, além da desidratação, motivo de óbito freqüente entre idosos.

Os sintomas de desidratação são boca seca e sonolência, e em alguns casos pode haver distúrbios de comportamento. Se esse problema não for diagnosticado e tratado rapidamente, pode haver falência múltipla dos órgãos, seguida de morte. Por isso, os especialistas recomendam que tomemos água como se fosse remédio, principalmente a partir dos 50 anos.

A partir dessa idade há também uma diminuição da sensibilidade dos chamados receptores de osmolaridade, que ficam em vários pontos do sistema circulatório e avisam o cérebro quando o sangue está mais concentrado, fazendo a pessoa ingerir mais líquido. Por isso, depois de uma atividade como uma caminhada ou uma partida de bocha, por exemplo, uma pessoa mais velha não sente sede, pois o cérebro não a informará que seu corpo está em déficit. É diferente de um jovem que sentirá naturalmente a necessidade de repor os líquidos perdidos. Dessa forma, a solução é adquirir o hábito de beber água mesmo sem sede.

Necessidade diárias

Em geral, adultos devem consumir 35mL/Kg de peso, crianças 50 a 60mL/Kg de peso e lactentes 150mL/Kg peso. Isto quer dizer que se uma pessoa pesa 70Kg ela deverá ingerir diariamente cerca de 2,5L de água por dia.

Podemos verificar que a ingestão de água está insuficiente simplesmente observando nossa urina. Quando isso ocorre, os rins tentam compensar conservando a água e, portanto excretam uma urina mais concentrada, com coloração amarelo mais acentuado.

Portanto, a quantidade de água perdida a cada 24h deve ser reposta para manter a saúde e a eficiência do nosso organismo.
Não podemos nos esquecer que é necessário consumir mais água quando está calor, durante exercícios físicos, no caso de febres, resfriados e outras doenças. É necessário ingerir maior quantidade de água também durante a gravidez, tendo em vista a formação do líquido amniótico e o aumento no volume de sangue, e também para atender as necessidades do feto em desenvolvimento. Da mesma forma, mães com filhos que mamam no peito precisam aumentar a ingestão de líquidos para produzir leite, que contém 87% de água.

Evite consumir água junto às refeições

Nesse caso, os liquídos podem causar indigestão, pois dificultam a ação do suco gástrico, responsável pela digestão dos alimentos no estômago. Podem também causar gases e flatulência. E ainda: como os liquídos saem do estômago mais rapidamente que os alimentos, podem causar aquela sensação de "vazio" o que leva muitas vezes a pessoa a se alimentar novamente logo após a refeição, e o resultado disso todos já sabemos: ganho de peso. Por isso, a sugestão é procurar consumir água entre as refeições.

Água ajuda no processo de emagrecimento

O controle da ingestão de alimentos pode ser feito de duas formas: pelo sistema nervoso (sensação de fome) e pelo sistema digestivo (saciedade). É justamente no segundo caso que a ingestão de água atua favorecendo quem precisa perder peso. O estômago humano tem a capacidade limitada de dilatar até um volume de cerca de dois litros. Assim, a ingestão de líquidos ao longo do dia, e principalmente antes das refeições, mantém o estômago relativamente preenchido, diminuindo a demanda de alimentos, aumentando a saciedade.

Água e fibras: uma ótima combinação na eliminação de toxinas

Quando o intestino não funciona corretamente, o nosso organismo dá vários sinais que algo vai mal, a começar pela nossa pele. A combinação adequada de fibras e água auxilia na movimentação do bolo fecal, ativando também o funcionamento adequado dos rins e da bexiga, e conseqüentemente na eliminação de toxinas. Além de auxiliar em dietas de emagrecimento e nos tratamentos de celulite, essa combinação diária é capaz de evitar que certas toxinas se transformem em erupções dermatológicas indesejáveis tais como acne, furúnculos, entre outros problemas. Nove entre dez modelos ou mulheres famosas incluem vários copos de água e alimentos fibrosos na sua lista de cuidados estéticos. É um segredo de beleza que todos nós podemos ter acesso.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nutrição e Alimentação


Atualmente, é crescente a preocupação com as questões sobre alimentação. Este fato é bem visivel no dia-a-dia, onde são frequentes as reportagens em revistas, jornais e televisão, abordando assuntos referentes à alimentação. Isto justifica porque muitas pesquisas científicas têm demostrado que uma alimentaçãoadequada contribui para o bem estar geral do indivíduo.
Uma alimentação correta e adequada,exige alguns conhecimentos sobre nutrição.

O que é nutrição? É uma ciência que estuda as diversas etapas a qual um alimento sofre, desde a sua entrada no nosso organismo durante a mastigação até sua saída durante a eliminação. Neste processo ocorre os atos da digestão, absorção e eliminação dos nutrientes. É um ato involuntário que ocorre apenas com a introdução do alimento no sistema digestivo.
O que é alimentação? É o ato de se alimentar. É um ato consciente e depende de cada um, seguindo as seguintes leis:
Lei da quantidade: A quantidade de alimentos deve ser suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter o seu equilíbrio para desempenhar as suas funções como respiração, temperatura do corpo, funcionamento dos órgãos entre outras funções.
Lei da qualidade: Fornecer todas as substâncias, isto é, nutrientes que o organismo necessita para o seu funcionamento adequado, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.
Lei da Harmonia: As quantidades dos diversos nutrientes devem estar em equilibrio para o bom funcionamento do nosso organismo.
Lei da adequação: Tem como objetivo adaptar-se aos hábitos individuais, a situação socioeconômica, o estado fisiológico ou patológico do indivíduo, e as questões éticas, religiosas e culturais. Resumindo, a alimentação saudável deve ser em quantidade suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes e adequada à sua finalidade e ao organismo que se destina.

Patrícia G. Cozzolino - Nutricionista