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sábado, 9 de maio de 2009

Dia das Mães


Um feliz dia das mães a todas as mulheres que foram agraciadas com esta benção...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Batata assada com catupiry




Ingredientes:
6 batatas médias
1/2 vidro de requeijão cremoso (catupiry)
Queijo parmesão ralado a gosto.
Sal a gosto

Modo de fazer:

Lave as batatas e com um garfo faça alguns furos ao redor.
Coloque-as em um recipiente com tampa e leve ao Microondas por aproximadamente 20 minutos (até as batatas ficarem macias).
Abra-as ao meio, fazendo uma cavidade com uma colher.
Misture o requeijão e o parmesão e tempere com sal.
Coloque dentro das batatas.
Leve ao forno pré aquecido a 180 graus, por aproximadamente 15 minutos.
Retire e sirva

Cueca Virada ou Grostoli



Ingredientes:

3 ovos
3 colheres de açúcar
2 colheres de margarina
1 colher de pinga
1 pitada de canela
1/2 copo de leite morno
1 colher de fermento "royal"
Farinha de trigo
Óleo para fritar

Modo de fazer:

Colocar a fermento no leite morno.
Colocar todos os ingrediente em uma tigela e acrescentar o fermento com o leite.
Misturar farinha de trigo até a consistência da massa, "a pinga é para que fique mais seca sem muita gordura".
Esticar a massa, e recortar em triângulos, fazer um pequeno corte no centro e virar a ponta por dentro do buraco.
Depois de cortá-lo é só fritar.
Polvilhe açúcar e canela.

Batata recheada - queijos e bacon


Ingredientes:

4 batatas-inglesas grande·
1 xícara (chá) de ricota esfarelada·
1/2 xícara (chá) de requeijão·
2 colheres (sopa) de leite·
1/2 xícara (chá) de mussarela cortada em cubos
· Sal a gosto
· 1 colher (sopa) de salsa picada
· 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
· 4 fatias de bacon

Modo de fazer:

Lave as batatas e cozinhe em água fervente até que fiquem macias, mas sem se desmanchar. Escorra e deixe esfriar ligeiramente. Faça um corte na lateral, com cuidado, e retire uma parte da polpa, formando uma cavidade. Misture a ricota esfarelada com o requeijão e o leite até formar uma pasta. Adicione os cubos de mussarela, a polpa de batata retirada, sal e a salsa. Distribua o recheio na cavidade das batatas e polvilhe o queijo parmesão. Coloque as fatias de bacon por cima e asse em forno alto por 20 minutos.

Frango delícia



Ingredientes:

- 1 kg de filé de peito de frango
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 2 dentes de alho ralados
- fatias finas de presunto
- fatias finas de queijo mussarela
- 500 ml de molho de tomate misturado com 200 ml de água
- 1 lata de creme de leite com o soro
- 1 lata de milho verde escorrida
- 1 copo de requeijão (240 g)
- 100g de queijo parmesão ralado na hora
- salsinha bem picadinha a gosto

Modo de fazer:

1º - Corte o filé de peito de frango no formato de palitinhos que tenham o comprimento da LARGURA da fatia de presunto, e a grossura pouco maior que um dedo. (DICA: O objetivo é fazer pequenos CANELONES com as fatias de presunto e queijo, tendo o pedaço de frango no meio recheando). Tempere estes palitinhos de frango com o sal, pimenta-do-reino a gosto e os dentes de alho ralados.

2º - Faça os canelones da seguinte maneira. Pegue 1 fatia de presunto e coloque 1 fatia de mussarela em cima dela. Sobre a mussarela coloque um palitinho de frango no lado maior da fatia
e enrole no sentido do comprimento. (OBS: O presunto fica por fora). Faça isso com todas as outras fatias e palitinhos de frango. Reserve.

3º - À parte misture o molho de tomate com a água e coloque metade desta mistura num refratário retangular alto. Disponha, bem juntinhos, os canelones de frango sobre a mistura de molho com água. Sobre os rolinhos, coloque a outra metade da mistura de molho com água para cobrir tudo.

4º - Coloque o refratário sobre uma assadeira com água e leve ao forno pré-aquecido a 220 graus para cozinhar em banho-maria (para não queimar por baixo) por +/- 25 minutos.

5º - Enquanto isso, num liquidificador coloque a lata de creme de leite com soro e a lata de milho verde escorrido e aperte o botão PULSAR por 10 segundos. (OBS: o objetivo não é fazer um purê homogêneo, mas fazer um purê com pedacinhos de milho). Reserve.

6º - Retire o refratário do forno, deixe o forno ligado e espalhe o creme de milho sobre os canelones e o molho. (OBS: o molho deve ter evaporado um pouco). Por cima do creme de milho coloque o copo de requeijão às colheradas. (DICA: Pode ser de forma irregular, pois vai derreter e espalhar). Salpique generosamente 100 g de queijo parmesão ralado na hora e meia xícara (chá) de salsinha bem picadinha até gratinar bem. Sirva com arroz branco .

Receita retirada do blog: http://saboresecia.blogspot.com

Páscoa e bacalhau

Bacalhau é muito bom e tem uma variedade de receitas, mas não tem nada à ver com a Páscoa para nos cristãos evangélicos, pois somos livres, não seguimos quaresmas e na sexta feira santa presos a comer somente peixe, isso não é biblico, não esta na biblia.

Mas quem curte comer bacalhau, peixe é livre para comer o dia que quiser e comer chocolate quando quiser, por que chocolate e coelhos não ha nada em comum com Jesus Cristo.

Jesus nosso Salvador concluiu na pascoa o que veio fazer em carne entre nós,vencer o diabo, pisar na cabeça dele, morrer na sexta feira mas ressucitou ao terceiro dia (domingo de pascoa) e esta vivo ao lado de Deus Pai, seu nome é sobre todo nome, esta sobre tudo nos céus e na terra e em baixo da terra.

Então queridos , somos livres por que ele levou sobre si , nossos pecados, nossas maldições , nossas enfermidades, de todos nós , basta tomar posse e confessa-lo Senhor de nossa vida e obedecê-lo.

FELIZ PÁSCOA, TEMOS QUE FESTEJAR MESMO E AGRADECER A DEUS O PRESENTE .

"PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU SEU ÚNICO FILHO,PARA TODO AQUELE QUE NELE CRER NÃO MORRA MAS TENHA A VIDA ETERNA"João 3:16

*** *** *** *** *** ***

Bacalhau no Forno

Ingredientes

1 kg de bacalhau

1 kg de batata

2 dentes de alho

5 tomates sem pele e sem sementes

2 cebolas

2 pimentões vermelhos sem sementes

2 colheres (sopa) de salsinha picada

12 azeitonas pretas

1 colher (sopa) de vinagre

1/2 copo de azeite de oliva

Modo de Preparo

Deixar o bacalhau de molho de um dia para outro trocando a água várias vezes. Retirar a pele e espinhas. Descascar as batatas e cortar em fatias. Picar o alho e o tomate. Cortar a cebola e o pimentão em rodelas. Arrumar num prato refratário camadas de batata, de bacalhau, de cebola, de tomate e de pimentão. Salpicar a salsinha, espalhar as azeitonas, o vinagre e o azeite. Se necessário, corrigir o sal. Cobrir com papel alumínio e levar ao forno médio durante 1 hora

Dificuldade: Fácil

Tempo de Preparo: 40 min

Raquel

(Seu nome significa “ovelha”)


Seu caráter:

Manipulada pelo pai, tinha pouco controle sobre as circunstâncias e os relacionamentos de sua vida. Em vez de lidar criativamente com as situações difíceis, comportou-se como uma vítima, reagindo ao pecado com mais pecado, piorando as coisas ao competir com a irmã e enganar o pai.

Seu sofrimento:

Seu desejo de ter filhos levou-a à morte no parto.

Sua alegria:

O marido a amava e fazia todo o possível para torná-la feliz.

Textos-chave:

Gênesis 29 a 35 / Jeremias 31.15 / Mateus 2.18


SUA HISTÓRIA

Seria melhor ser amada e não ter filhos ou não ser amada e ter uma casa cheia de crianças? A pergunta atingiu Raquel como um vento forte fazendo bater sempre a mesma porta.

Lia acabara de dar à luz seu quarto filho, Judá. Em sua alegria, gritara:

- Esta vez louvarei o Senhor (Gn 29.35)

O nome de seu primogênito, Rúben, significava “veja, um filho”; Simeão, “aquele que ouve” e Levi “apegado”, como se Jacó pudesse, um dia, apegar-se àquela tão pouco atraente esposa! Raquel estava farta daquele hábito da irmã de chamar os filhos de modo a enfatizar a esterilidade dela.

Lia havia armado uma cilada para Jacó mediante a traição do pai, mas Raquel ganhara o amor dele desde o primeiro encontro junto ao poço, fora de Harã. Cada gesto dele comunicava que ela era sua favorita. Todavia, isso não a fazia conceber filhos, assim como o desejo de enriquecer não é capaz de gerar riquezas. Raquel deveria ter sido a primeira, a única esposa de Jacó, assim como a tia Rebeca era a única esposa do tio Isaque.

O pai de Raquel, Labão, prometera a filha ao sobrinho, Jacó, desde que ele trabalhasse sete anos em sua propriedade. Sete anos era um prazo longo para esperar um marido. Todavia, Jacó considerara essa uma boa troca e Raquel o amou ainda mais por isso.

Quando se aproximou o dia do casamento, Labão inventou um estratagema para conseguir mais sete anos de trabalho por parte de Jacó. O dia feliz de Raquel se desfez em pedaços no momento em que o pai mandou que a irmã mais velha, Lia, se disfarçasse colocando as roupas nupciais de Raquel.

Quando escureceu, ele levou Lia, com um véu no rosto, até a tenda de Jacó, e os dois dormiram juntos como marido e mulher. Quando a luz da madrugada invadiu suavemente a tenda, Jacó virou-se para Raquel, mas só encontrou Lia a seu lado. A traição de Labão o atingiu em cheio. Apesar do engano, das recriminações e das lágrimas, o casamento não podia ser desfeito.

Raquel, porém, sentiu-se arruinada, com sua benção roubada. O plano distorcido de Labão continuava, no entanto, a pleno vapor. Ele fez outro negócio entregando Raquel a Jacó, na semana seguinte, em troca de mais sete anos de trabalho. As duas irmãs viviam, agora, constrangidas, morando juntas e os filhos de Lia constituíam uma lembrança dolorosa de que Raquel, a segunda esposa, continuava estéril.

- Dá-me filhos, senão morrerei – ela gritou a Jacó certo dia, como se ele pudesse tomar o lugar de Deus e fazê-la conceber. Raquel deu, então, ao marido sua criada Bila, que engravidou e teve dois filhos. Quando Naftali, o segundo filho, nasceu Raquel proclamou para quem quisesse ouvir:

- Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer. – Mas a batalha entre Raquel e Lia estava longe de terminar.

A amargura de Raquel foi novamente aliviada quando ela deu à luz um filho, a quem chamou José, que significa “possa ele acrescentar” – uma oração profética de que Deus acrescentaria ainda outro filho à sua linhagem.

Certo dia, Deus disse a Jacó que voltasse à terra de Isaque, seu pai. Mais de vinte anos antes, Jacó havia tirado a benção de Esaú e fugido da ira assassina do irmão. Teria recebidos, naqueles longos anos, em dobro pelo que havia feito? A traição de Labão e a luta entre Raquel e Lia o faziam lembrar dos conflitos com o irmão? Deus e Esaú dariam o caso por encerrado? Só o Senhor seria capaz de protegê-lo nessa briga com o irmão.

Enquanto Jacó reunia rebanhos, servos e filhos preparando-se par partir, Raquel roubou os deuses do lar do pai, pequenos ídolos que se julgava assegurariam a prosperidade. Depois de dez dias na estrada, Labão foi encontrá-los nas terras montanhosas de Gileade acusando o genro de roubo. Sem saber o que Raquel fizera, Jacó convidou Labão a revistar o acampamento, prometendo matar quem quer que fosse descoberto com os ídolos.

Tendo aprendido com o pai algumas trapaças, Raquel colocou os ídolos numa sela e sentou-se sobre ela. Quando Labão entrou na tenda, ela o cumprimentou com astúcia feminina dizendo:

- Não te agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho com a regra das mulheres (Gn 31.35).

O artifício dela deu certo, da mesma forma que o de Jacó ao enganar o pai muito tempo antes e Labão finalmente desistiu da busca. Mais tarde, Jacó mandou retirar todos os velhos ídolos de sua casa.

Enquanto atravessavam o deserto, Jacó encontrou-se com o irmão, Esaú, e os dois se reconciliaram. Mas a tragédia em breve se abateria sobre a família, quando Raquel teve dificuldade em dar à luz um segundo filho, resposta de suas muitas orações. Ironicamente, a mulher que dissera certa vez que morreria se não tivesse filhos, agora estava à beira da morte por causa de um filho. As últimas palavras de Raquel foram:

- Ele é Benoni, o filho do meu sofrimento.

Essas palavras mostram a angústia pela qual passou no nascimento desse filho.

Jacó, porém, colheu a criança nos braços e, com a ternura de um pai, chamou-o de Benjamim: “o filho da minha mão direita”.

Como o marido, a formosa Raquel tanto foi autora de planos astuciosos como vítima deles. Enganada pelo pai, encarava os filhos como armas no conflito com a irmã. Como acontece freqüentemente, as lições da traição e da competição foram passadas de geração para geração. O filho de Raquel, José, sofreria muito por causa disso, sendo vendido como escravos pelos meios-irmãos, os filhos de Lia.

Todavia, Deus permanece fiel. Mediante uma série de circunstâncias, o José de Raquel governaria um dia o Egito, providenciando refúgio para o pai e os irmãos em meio a um período de fome. Passo a passo, mediante situações impossíveis de prever, o plano de Deus desenrolava-se, a fim de acabar com as divisões, de fazer cessar as lutas e de restaurar a esperança. Usando pessoas com diversos motivos e desejos confusos, Ele revelava sua graça e misericórdia, nunca esquecendo a promessa que fizera.

SUA VIDA E SUA ÉPOCA

Ciclos Menstruais

Então, disse ela (Raquel) a seu pai: Não te agastes, meu senhor, por não poder eu levantar-me na tua presença; pois me acho com a regra das mulheres. Ele procurou, contudo não achou os ídolos do lar.” (Gn 31.35).

As palavras de Raquel, aqui, são a única menção, nas escrituras, de um ciclo menstrual típico, além da descrição das leis cerimoniais relativas à menstruação encontradas em Levítico e novamente citadas em Ezequiel.

Raquel sabia, sem sombra de dúvida, que sua manobra deteria com sucesso o pai. Ao afirmar que estava menstruada, ela não só guardou os ídolos falsos que roubara, como também sua própria vida, pois Jacó prometera matar quem quer que tivesse roubado os ídolos de Labão.

Durante o período menstrual da mulher hebréia, ela era considerada “imunda”. As leis eram, porém, mais rigorosas do que justas para resolver esta questão. Os que tocavam uma mulher nesses dias, mesmo por acaso, tornavam-se imundos até a noite. O lugar onde a mulher dormia ou se sentava era também imundo. Quem quer que tocasse em suas roupas de cama ou em seu assento era considerado imundo até lavar as roupas, banhar-se e esperar até a noite.

A mulher era tida como imunda durante sete dias, prazo normal do período dela. Depois disso, era costume que se banhasse, a fim de ficar limpa. Esse era, provavelmente, o banho que Bate-Seba tomava quando o rei Davi a viu (II Sm 11.2-4). Como ela acabara de ter o seu período, Davi pode ter certeza de que o filho de Bate-Seba era seu quando lhe contou que estava grávida.

O fluxo natural do período menstrual da mulher não exigia oferta de sacrifícios para que fosse purificada; devia simplesmente tomar banho e esperar durante um prazo prescrito. Um fluxo mais longo, menos natural, geralmente causado por uma doença ou uma infecção, exigia um sacrifício, a fim de que a mulher ficasse purificada. Nenhum dos dois implicava falha moral por parte da mulher, mas uma vez que o sangue era considerado fonte da vida, tudo o que se referia a ele tornava-se parte importante da lei cerimonial.

Muitas mulheres consideram seu período mensal, um desconforto e irritabilidade que geralmente o acompanham uma provação mensal – algo que elas têm de suportar e do que os homens, criaturas de sorte, são poupados.

Todavia, é só mediante essa função particular de seu corpo que a mulher pode reproduzir e conceber um filho. Embora algumas vezes aborrecido, outras vezes doloroso, só por meio desse processo é que a mulher tem a oportunidade, que não foi dada a homem algum, de gerar uma nova vida. E, ao fazer isso, fica ligada, de maneira exclusiva, ao Criador de toda a vida.

SEU LEGADO NAS ESCRITURAS

Leia Gênesis 29.30

  1. Como você acha que a maioria das mulheres reagiria à situação no lugar de Raquel? Com amor e preocupação pela irmã não amada? Ou com espírito de superioridade e orgulho?

Leia Gênesis 30.1

  1. A agonia expressa pelas palavras de Raquel, aqui, é aquela experimentada pro muitas mulheres ao longo dos séculos. Como o relacionamento íntimo de Raquel e Lia aumentou seu sofrimento? Existiria algum médio de o relacionamento delas ter aliviado a dor que sentiam.

Leia Gênesis 29.30-31 e 30.1

  1. Cada uma das irmãs tinha algo que a outra queria. O que Raquel tinha que Lia desejava. O que Lia tinha que Raquel desejava?

  2. O descontentamento é algo insidioso, enganando-nos para pensar que aquilo que nos basta já não é mais suficiente. Você se sente, às vezes, descontente por não ter tudo o que gostaria? O que é preciso fazer para resistir a tais sentimentos?


Leia Gênesis 31.19; 30-34

  1. Por que Raquel tinha esses ídolos? Por que você acha que ela os escondeu do pai?

  2. Você já esteve numa situação que a levou a mentir ou a enganar a fim de proteger a si mesma ou a outra pessoa? Descreva. O que você poderia/deveria ter feito diferente?

Leia Gênesis 35.16-20

  1. Em vista do fato de estarem no meio da viagem, descreva como imagina a situação em que Raquel se encontrava ao dar à luz.

  2. Um dos paradoxos da vida revelado aqui na trágica história da morte de Raquel é que aquilo que mais desejamos só conseguimos obter desistindo de outra coisa igualmente importante para nós. Você consegue lembrar de uma ocasião em sua vida na qual receber algo que desejava exigiu renunciar a outra coisa?

  3. Jacó deu um novo nome a seu filho Benjamim, que significa “filho da minha mão direita”. O que esse novo nome revela sobre a esperança de Jacó para o futuro?

SUA PROMESSA

Gênesis 30.22 diz: “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda”. Deus lembrou-se de Raquel, mas nunca havia, na verdade, se esquecido dela. Quando a Bíblia usa a palavra lembrar, isso não significa que Deus de esquece e depois recorde subitamente. Como se Deus onisciente e Todo-poderoso do universo batesse de repente na testa com a mão e dissesse: “Xiii! Esqueci de Raquel! É melhor fazer alguma coisa depressa!”

Não. Quando a Bíblia diz que Deus lembrou-se de algo, expressa o amor e a compaixão de Deus por seu povo. Lembra-nos da promessa feita por Ele de nunca nos abandonar nem nos deixar sem apoio ou alívio. Ele nunca nos abandonará. Jamais nos esquecerá. Sempre se lembrará de nós.

Promessas nas Escrituras

Lembrou-se, Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. (Gn 30.22)

Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas bondades, que são desde a eternidade (Sl 25.6)

Tu, Senhor, o sabes; lembra-te de mim, ampara-me. (Jr 15.15)

[...] o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. (Lc 1.49)

SEU LEGADO DE ORAÇÃO

Lembrou-se, Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. (Gn 30.22)

Medite

Gênesis 30.1-24

Louve a Deus

Porque Ele não nos esquece nem por um momento. Ele está presente e atento, conhece nossos mais íntimos desejos, mesmo quando temos certeza de que Ele nos perdeu de vista.

Agradeça

Por Deus ser o único Criador. Por causa dEle, toda vida humana é sagrada.

Confesse

Que algumas vezes usamos nossos filhos, maridos, lares ou até o tamanho da nossa conta bancária para competir com outras mulheres.

Peça a Deus

Que ajude você a formar amizades sinceras com outras mulheres, a fim de que experimente a alegria de ter irmãs em Cristo.

Eleve o coração

Pense em uma mulher que gostaria de conhecer melhor nos próximos meses. Anote o telefone dela e marque um encontro para um almoço ou um passeio. Faça o possível para separar um tempo para conversar, a fim de começar um relacionamento. Um especialista afirma que é preciso cerca de três anos para constituir uma amizade sólida. Não perca nem mais um minuto!

Oração

Pai, perdoa-me por permitir que a minha identidade se baseasse no tipo de esposa ou mãe que sou ou no emprego que tenho. Não quero ver outras mulheres como rivais, mas, sim, como amigas em potencial e até como companheiras espirituais. Peço que me leves às amizades que almejo e que me ajudes a ser paciente durante o processo. Amém.”


Raquel a amada de Jacó


"Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro. Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel, e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?" (Gênesis 30:1-2)

Raquel, filha de Labão, irmã de Lia, era a amada de Jacó. Mas, apesar de Jacó amá-la tanto, não foi com ela que ele se casou, primeiramente.
Labão, pai de Raquel e Lia e tio de Jacó, foi injusto com sua filha mais nova, Raquel, dando a sua irmã mais velha a Jacó como esposa. Este foi um ato de traição que deixou Jacó e Raquel atônitos e revoltados, pois o interesseiro Labão havia exigido dele servi-lo por sete anos para poder se casar com sua filha mais nova. Jacó não mediu esforços e concordou com seu futuro sogro a fim de obter a mão dela, pois a amava no mais profundo do seu coração.

Quando eu fazia o segundo grau, um professor de Português me deu uma poesia que me deixou muito interessada, pois ela falava do amor de um homem por uma camponesa. Esta poesia falava do amor de Jacó por Raquel. Ela dizia mais ou menos assim:
"Sete anos de pastor Jacó servia.
Labão, pai de Raquel, serrana bela,
E não servia ao pai servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia..."
Nesta época eu era adolescente e achei lindo o amor dele por ela. Realmente, ele a amava muito mas foi enganado.

Labão, que só visava lucros em sua vida, disse a Jacó que se ele trabalhasse mais sete anos, ele daria a mão de sua filha mais nova. Apesar da traição, ele concordou por causa do seu grande amor por ela.
Depois destes sete árduos anos (na realidade foram quatorze), finalmente, ele conseguiu ter o amor de sua vida em seus braços. Cada gesto seu mostrava a todos, inclusive para sua mulher Lia, que Raquel era a que ele, realmente, amava. Apesar de já ter filhos com Lia, ele só tinha olhos para a sua amada Raquel que recuperara a bênção que havia sido roubada dela, sete anos atrás.

Mas o amor de Jacó não foi suficiente para Raquel. Ela era estéril e era infeliz. Enquanto sua irmã Lia dava muitos filhos a Jacó, ela não podia ter filhos. O seu desespero se tornou tão intenso que ela chegou junto a Jacó e disse: "Dá-me filhos, se não morro. Então se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse:
Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto do teu ventre?" (Gênesis 30:1b-2).
Assim como Sara que deu sua serva Agar para ter um filho com Abraão, Raquel não esperou no Senhor e deu sua serva Bila a Jacó. Ele, então, teve dela dois filhos - Dã e Naftali.

Muitas vezes, nós fazemos como Raquel e Sara. Não esperamos o tempo do Senhor e procuramos resolver nossos problemas com nossa "sabedoria". Achamos que não precisamos do Senhor e, quando tudo dá errado, é que nos lembramos que temos um Deus que tem um plano perfeito para a nossa vida. Não sejamos, irmãs, impetuosas mas tenhamos um espírito que descansa no Senhor e que entrega todas as coisas em Suas mãos.

Mas, apesar da impaciência de Raquel, a Bíblia nos diz: "E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre" (Gênesis 30:22).

Raquel, finalmente, pôde dar um filho a Jacó que, no futuro, seria uma bênção para toda a sua família. O seu nome era José.

Vendo este quadro da vida de Raquel, podemos ver quão grande é o amor de Deus por nós. Apesar da nossa desobediência, da nossa infidelidade, Deus é fiel, nos ama e dá a Sua graça. E, podemos ver, que Ele nos ama, não porque somos bons mas porque Ele é bom e fiel.
Irmãs, não é bom sermos filhas deste Deus maravilhoso?

Raquel teve uma vida de espera.
Ela esperou:
1- Quatorze anos para se casar com o homem da sua vida;
2- Muitos anos, até Deus, no Seu tempo, abrir a sua madre.

Talvez estes momentos de tribulação da sua vida fizeram-na se achegar mais ao Senhor. Por causa do sofrimento, podemos olhar para a sua vida e aprender com ela
duas coisas que devem fazer parte da vida da mulher crente que deseja ser segundo o coração de Deus:
1- Ela teve uma vida de oração que deve ser seguida por cada uma de nós. A oração nos leva até o trono de Deus, onde podemos derramar nossas preocupações, problemas e amarguras que são transformados em uma canção de júbilo e louvor ao Senhor.
A oração nos faz depender do Senhor e nos transforma em mulheres humildes e carentes do Senhor.
2- Ela teve uma vida de fé que deve ser seguida por cada uma de nós.
Colocar no seu primeiro filho o nome de José que significa 'Deus acrescentará' é, realmente, um ato de fé, uma vez que ela tinha dificuldade de engravidar.

A Bíblia nos diz em Hebreus 11:1 o seguinte: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem."

E você, minha irmã, está tendo aqueles momentos de comunhão com o Senhor através da oração?
A sua fé é a mesma daqueles homens e mulheres de Deus que fazem parte da galeria da fé?
Será que Deus está lá no céu acrescentando o seu nome nesta galeria dos heróis da fé?

"Senhor, aumenta a minha fé! Fazei com que eu confie que estás sempre no controle de toda a minha vida. Não importa o que possa acontecer, pois sei que tens um plano maravilhoso para a minha vida.
Que em momento algum da minha vida, eu Te decepcione mas que eu, um dia, atinja a posição de mulher segundo o Teu coração. Amém!"

Raquel, mulher de oração, de fé, teve o seu pedido de ter mais um filho respondido pelo Senhor. Este seu pedido custou a sua vida, pois ao dar à luz o seu segundo filho, ela teve dificuldade. Ele morreu chamando seu filho de Benoni mas Jacó o chamou de Benjamim.

Irmãs, amemos ao Senhor que cuida tanto de nós e sempre nos dá o melhor.
Confiemos que Ele nunca nos abandonará e jamais nos esquecerá.
Assim como Ele cuidou de Raquel dando-lhe dois filhos, Ele também cuidará de nós que também somos suas filhas.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rebeca

(Seu nome provavelmente significa “laço” ou “elo”)

Seu caráter:

Trabalhadora e generosa, sua fé era tão grande que deixou a sua casa pra sempre, a fim de casar-se com um homem que nunca vira. Todavia, favoreceu um filho e deixou de confiar plenamente em Deus quanto à promessa feita por ele.

Seu sofrimento:

Ficou estéril durante os primeiros vinte anos de sua vida de casas e nunca mais viu o filho favorito, Jacó, depois que ele precisou partir fugindo do irmão Esaú.

Sua alegria:

Deus realizou coisas tremendas a fim de convidá-la a participar de seu povo e de suas promessas.

Textos-chave:

Gênesis 24; 25.19-34; 26.1; 28.1-9

SUA HISTÓRIA

O sol estava desaparecendo no horizonte, quando a jovem aproximou-se do poço que fiava fora da cidade de Naor, mais ou menos 800 quilômetros a noroeste de Canaã. Cabia às mulheres ir buscar água fresca todas as tardes, e Rebeca colocou o balde cheio no ombro, grata pela refrescante sensação do recipiente frio ao tocar sua pele.

Quando já se preparava para ir embora, um estranho aproximou-se pedindo de beber. Atenciosamente, ela se ofereceu para puxar água do poço também para os camelos dele. Rebeca notou o olhar surpreso e alegre do homem. Bem, dez camelos iriam consumir bastante água, mas se ela tivesse ouvido a oração que ele havia sussurrado momentos antes, seu espanto teria sido maior que o dele: “E disse consigo: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, rogo-te que me acudas hoje e uses de bondade para com o meu senhor Abraão! Eis que estou ao pé da fonte de água, e as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água; dá-me, pois, que a moça a quem eu disser: inclina o cântaro para que eu beba; e ela me responder: Bebe, e darei ainda de beber aos teus camelos, seja a que designaste par teu servo Isaque” (Gn 24.12-14).

Um gesto simples. Uma resposta generosa. O futuro de uma jovem mudado num instante. O homem que Rebeca encontrou junto ao poço, servo de Abraão, fora encarregado de uma missão sagrada – encontrar uma esposa para Isaque entre o povo de Abraão e não entre os vizinhos cananeus. Como sua tia-avô, Sara, antes dela, Rebeca faria a viagem para o sul, a fim de aceitar um futuro que mal era capaz de vislumbrar. Noiva de um homem com o dobro de sua idade, cujo nome significava “riso”, sentiu-se subitamente atordoada. O Deus de Abraão e de Sara estava tentando persuadi-la, chamando seu nome e não o de outra, convidando-a a compartilhar da promessa. Deus estava forjando uma nova nação para ser seu povo exclusivo.

Isaque tinha 40 anos quanto viu Rebeca pela primeira vez. Seu coração talvez tivesse sentido uma alegria parecida com a do primeiro homem:

- Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne !

Isaque e Rebeca entraram, então, na tenda de Sara, mãe dele, e ele a tomou por mulher. A Bíblia diz que ela consolou Isaque depois da morte de Sara, sua mãe.

Rebeca era formosa e forte como Sara, todavia não teve filhos durante os primeiros vinte anos de sua vida com Isaque. Será que sofreria como Sara a maldição da esterilidade? Isaque orou, e Deus ouviu, dando a ela não um, mas dois filhos, que lutavam em seu ventre. Deus lhe disse, então:

- Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão; um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço (Gn 25.23).

Durante o parto, os dedos de Jacó agarraram o calcanhar do irmão, Esaú, como se ele tentasse nascer primeiro. Embora tenha sido o segundo a nascer, Jacó tornou-se o primeiro no afeto da mãe. Isaque, porém, amava mais a Esaú.

Anos mais tarde, quando Isaque envelheceu e ficou quase cego, chamou seu primogênito, Esaú, e disse:

- Faze-me uma comida saborosa, como eu aprecio, e trazê-ma, para que eu coma e te abençoe antes que eu morra (Gn 27.4).

Rebeca, muito esperta, ouviu tudo e chamou rapidamente Jacó, sugerindo um plano par evitar que a benção fosse dada ao irmão dele. Disfarçado como Esaú, Jacó apresentou-se ao pai para receber a tão esperada benção.

Assim, Isaque acabou abençoando Jacó pensando que era Esaú:

- Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar (Gn 27.29).

O patriarca estendera a mão e dera a melhor benção ao filho mais novo, evocando palavras ditas sobre os dois filhos quando ainda lutavam no ventre de Rebeca. Depois de entregue, a benção não poderia ser retirada, apesar do engano, apesar das lágrimas de Esaú e apesar de seu juramento de matar Jacó.

Com medo da vingança de Esaú, Rebeca convenceu Isaque a enviar Jacó a Harã, para que ali encontrasse uma esposa entre as filhas de seu irmão, Labão. Ela mandaria buscar Jacó assim que a fúria do irmão se acalmasse.

Com o passar dos anos, Rebeca deve ter sentido muita saudade de Jacó, rogando para ter oportunidade de abraçá-lo novamente, pelo privilégio de envolver os filhos dele nos seus braços. Porém, mais de vinte anos se passaram antes que Jacó voltasse. Embora Isaque vivesse ara dar as boas-vindas ao filho, Rebeca não sobreviveu.

Quando Rebeca ainda era bem jovem, Deus a convidara para desempenhar um papel vital na história de seu povo. Ele fez tudo o que era necessário para alcançá-la. Como Sara, Rebeca se tornaria matriarca do povo de Deus e, também como Sara, seu coração se dividiria entre fé e dúvida pro acreditar que a promessa de Deus requeria sua intervenção para cumprir-se. Achando difícil apenas descansar no que Deus lhe prometera, recorreu a subterfúgios para obter o que desejava.

Os resultados, refletindo o estado de seu coração, foram uma grande confusão. Jacó tornou-se, de fato, herdeiro da promessa, mas foi afastado de casa e da mãe, que tanto o amava. Além disso, os seus descendentes ficariam para sempre em conflito com os descendentes de Esaú, os edomitas. Dois mil anos depois, Herodes, o Grande, um homem poderoso nascido na Iduméia (nome grego e romano para Edom) mataria crianças inocentes numa tentativa de destruir o menino Jesus.

Deus, porém, continuava usando a vida daquela mulher, que, mesmo longe de ser perfeita, realizaria seus propósitos.

SUA VIDA E SUA ÉPOCA

Jóias

Então, lhe pus o pendente no nariz e as pulseiras nas mãos [...] e tirou jóias de ouro e de prata e vestidos e os deu a Rebeca. (Gn 24.47,53)

Um pendente no nariz!? Bem, isso que costuma ser um sinal de provocação dos jovens, hoje, era uma forma socialmente aceita de adorno na antiguidade. Quando o servo de Abraão compreendeu que Rebeca era a mulher com quem Isaque iria casar-se, ele imediatamente pegou as jóias que levara para a ocasião. Deu a ela duas pulseiras e um pendente de ouro par ao nariz. Rebeca rapidamente colocou as jóias e correu para casa, com os olhos brilhando, para contar à família tudo o que ocorrera.

O pendente para o nariz é mencionado apenas duas vezes nas Escrituras: Em Provérbios 11 e em Ezequiel 16. Em Ezequiel 16, Deus descreve, em termos figurados, como ama a cidade de Jerusalém. Ele a banha amorosamente, depois veste com roupas riquíssimas e sandálias de couro macio. A seguir, cobre-a ternamente com jóias. “Também te adornei com enfeites e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas na orelhas e linda coroa na cabeça. Assim, foste ornada de ouro e prata.” (Ez 16.11-13)

O Antigo Testamento menciona jóias várias vezes. Mulheres e homens usavam brincos (Ex 32.2) e também “ornamentos para o braço, pulseiras, sinetes, arreadas e colares” (Nm 31.50). Os israelitas obtinham quase todas as suas jóias de povos vencidos em guerras. Ouro, prata e pedras preciosas aparecem, muitas vezes, listados entre os despojos tomados nas batalhas. Lemos em II Samuel 8.11 que Davi ganhou enormes quantidades de ouro, prata e bronze quando conquistou as nações ao redor de Israel. Dedicou tudo ao Senhor, e seu filho, Salomão, usou esse tesouro para construir o grandioso templo de Jerusalém. Acredite ou não, Salomão tinha tanto ouro em seu reino que “fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata e ouro como pedras” (II Cr 1.15).

O Novo Testamento menciona jóias especificamente apenas uma vez. Ao falar às mulheres, Pedro recomenda que dêem mais atenção à sua beleza interior do que à exterior: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus” (I Pe 3.3-4).

É evidente que as mulheres dos dias do Novo Testamento eram tão fascinadas por jóias quanto as do Antigo Testamento ... e as de hoje. É fácil e corriqueiro olhar-se no espelho para avaliar a aparência externa, mas como são poucas as vezes em que a maioria de nós passa um bom tempo examinando a aparência interior!

Amanhã cedo, ao colocar anéis nos dedos, coloque também em sua vida um espírito de paz. Ao por brincos nas orelhas, aproveite para dotar em sua vida uma atitude de alegria. Quando puser um colar no pescoço, não esqueça de por também um espírito de doçura no coração. As jóias que usa não farão muita diferença em seu dia, mas o espírito do qual estiver revestida, esse fará.

SEU LEGADO NAS ESCRITURAS

Leia Gênesis 24.15-27

  1. O que essa primeira informação sobre a jovem Rebeca lhe diz sobre a aparência e o caráter da moça?

  2. De que forma você se parece com Rebeca? Como difere dela?

Leia Gênesis 24.28-50

  1. Nesses versículos, o servo de Abraão conta à família de Rebeca como ela a encontrou, enfatizando a benção e e o envolvimento do Senhor em tudo. Como a família de Rebeca reagiu?

Leia Gênesis 24.52-58

  1. Três palavras simples, mencionadas no versículo 58, mudaram para sempre a vida de Rebeca. Com quem ela se parecia em sua disposição para ir aonde nunca estivera antes?

  2. Como você reagiria se Deus a chamasse para sair de sua casa e deixar sua família? O que teria de acontecer para que você obedecesse?

Leia Gênesis 24.67

  1. Essas são as palavras mais doces sobre o casamento encontradas na Bíblia. Descreva como acha que foi o casamento de Isaque e Rebeca naqueles primeiros dias.

Leia Gênesis 25.28

  1. Essas são algumas das palavras mais tristes a respeito da educação de filhos encontradas na Bíblia. Descreva sua opinião sobre como o favoritismo dos pais afetou Jacó e Esaú e seu relacionamento.

  2. Muitas crianças crescem pensando que os pais favorecem mais um irmão do que o outro. Se você tem filhos, como evitar que pensem desse modo?

Leia Gênesis 27.1 até 28.9

  1. Por que Rebeca recorreu ao engano para obter o cumprimento de uma promessa feita a ela quando estava grávida?

  2. Descreva como você acha que Rebeca deve ter se sentido dez anos mais tarde. Será que se arrependeu do que fizera?

  3. De que modo os atos de Rebeca se assemelharam aos de sua sogra Sara?

  4. A história de Rebeca é rica e cheia de vida. Resuma em uma sentença o que gostaria de aprender com ela.

SUA PROMESSA

Rebeca ouviu o servo de Abraão relatar como orara e como tinha certeza de que ela era a mulher que Deus escolhera para Isaque. O próprio Deus orquestrara divinamente os acontecimentos., Rebeca parecia saber disso, e quando lhe perguntaram, respondeu simplesmente:

- Irei.

Rebeca compreendia plenamente o plano de Deus para ela? Estava disposta a segui-lo? Ou simplesmente se deixou encantar pelas idéias românticas de uma jovem em busca de um cavaleiro de armadura brilhante? Qualquer que tenha sido a motivação de Rebeca, aqueles eventos certamente foram planejados por Deus, que tinha poder e determinação para continuar a cumprir fielmente suas promessas por meio dela.

A fidelidade de Deus, apesar de nossa desobediência e contradição, é evidente em toda a Escritura e durante toda a nossa vida. Ele será fiel; Ele promete.

Promessas nas Escrituras

Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos. (Dt 7.9)

O Senhor é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras. (Sl 145.13)

Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. (Hb 10.23)

SEU LEGADO DE ORAÇÃO

És nossa irmã; sê tu a mãe de milhares, e que a tua descendência possua a porta dos seus inimigos” (Gn 24.60)

Medite

Gênesis 27

Louve a Deus

Diferentemente de Isaque, que só teve uma benção para dar aos filhos, Deus tem bênçãos específicas destinadas a cada um de nós.

Agradeça

Porque Deus não espera até que estejamos aperfeiçoados para nos colocar em seus planos.

Confesse

Sua tendência de controlar o futuro, em vez de confiar em Deus para direcioná-la de acordo com o que Ele tem planejado para você.

Peça a Deus

Que a impeça de ter favoritos entre seus filhos e que a faça confiar que Ele tem um plano generoso para cada um.

Eleve o coração

Gaste alguns minutos, semanalmente, para escrever um cartão de benção a cada um de seus filhos. Use um cartão simples ou enfeite-o com adesivos ou desenhos. (Se não tiver filhos, pode fazer isso para algum sobrinho ou para qualquer outra criança de seu relacionamento). Comece orando por seus filhos pedindo as bênçãos de Deus sobre eles. A seguir, escreva as bênçãos que sente que Deus lhes quer dar. Coloque os cartões de bênçãos debaixo do travesseiro deles ou ao lado do prato no jantar., Diga-lhes que essas são algumas das coisas que está pedindo a Deus para a vida deles. Não deixe de guardar uma cópia de cada cartão para orar regularmente pelas bênçãos.

Oração

Senhor, tu nos dá poder para abençoar nossos filhos mediante nosso exemplo, nossos ensinamentos, nosso amor e nossas orações. Que nossos filhos venham a superar-nos na fé. Que em todas as dificuldades que enfrentarem sejam capazes de sentir tua proximidade, e que a alegria deles se renove a cada manhã. Possa cada um ser uma pessoa que atraia outros a ti. Amém.”


A esposa de Ló

Seu caráter: Era uma mulher rica, talvez mais apegada às coisas boas da vida do que deveria. Embora não haja qualquer indicação de que participasse do pecado de Sodoma, sua história deixa implícito que aprendera a tolerá-lo e que seu coração acabou dividido por causa disso.

Seu sofrimento: Sua escolha levou-a ao castigo em vez da misericórdia, acabando por fazê-la rejeitar as tentativas de Deus para salvá-la.

Textos-chave: Gênesis 18.16-19; 29 / Lucas 17.28-33

SUA HISTÓRIA:
A mulher de Ló tinha apenas algumas horas de vida, embora não soubesse disso. Provavelmente, continuava sua rotina diária, como de costume, arrumando a casa, cozinhando e bisbilhotando a vida alheia com as vizinhas, sem suspeitar da tragédia prestes a desabar sobre ela. Anos antes, ela se casara com o sobrinho de Abraão e o casal enriqueceu; eles possuíam muita terra e gado. Com o passar do tempo, instalaram-se confortavelmente em Sodoma, sentindo-se, ao mesmo tempo, desconfortáveis numa cidade tão perversa a ponto de o céu mandar anjos para investigar as acusações contra ela. Ló estava na porta da cidade no momento em que os anjos chegaram. Depois de cumprimentar os estranhos, implorou que passassem a noite em sua casa, com medo do que poderia ocorrer com eles quando escurecesse. A mulher de Ló deve ter também acolhido os estranhos cordialmente, pois a hospitalidade era um costume sagrado no mundo antigo. Então, pouco antes de irem dormir, devem ter ouvido as vozes. A princípio, palavras abafadas; depois gargalhadas estridentes e, finalmente, uma gritaria insuportável provocada por um grupo de homem que cercava a casa. Vozes ásperas gritavam para que Ló abrisse a porta e entregasse os hóspedes, a fim de que se divertissem com eles. - Rogo-vos, meus irmãos, que não façais mal – gritou Ló em resposta. A multidão furiosa queria, porém, satisfazer seus desejos. Ló fez, então, uma proposta de estarrecer: - Tenho duas filhas, virgens, eu vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém, nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto (Gn 19:8). No entanto, os homens de Sodoma recusaram-se a aceitar um “não como resposta e correram para a porta, tentando arrombá-la. Os anjos, subitamente, estenderam a mão,. Fizeram Ló entrar e fecharam a portar, deixando os que estavam fora cegos. Os anjos perguntaram em seguida a Ló: - Tens aqui alguém mais dos teus? Genro, e teus filhos e tuas filhas, todos quantos tens na cidade, faze-os sair deste lugar; pois vamos destruir este lugar (Gn 19.12-13a). Os genros de Ló pensarem que ele estava brincando e recusaram-se a partir. De madrugada, os anjos insistiram novamente com Ló para que se apressasse, a fim de que ele, a mulher, e as filhas não morressem com o resto da cidade. Mesmo assim, a família hesitou, até que os anjos agarraram a todos pela não e os arrastaram, insistindo: - Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças (Gn 19:17). Quando Ló e sua família chegaram à pequena cidade de Zoar, o sol havia surgido sobre a terra e tudo em Sodoma achava-se envolto em fogo e enxofre. Homens, mulheres, crianças e rebanhos, tudo foi aniquilado. Um terrível juízo sobre o pecado. Mas o juízo foi ainda pior do que Ló ou suas filhas compreenderam a princípio. Salvos, finalmente, devem ter olhado uns para os outros, aliviados por estarem todos bem. De repente, voltaram-se, espantados, percebendo que faltava um deles. Devem ter procurado, esperado com todas a forças, até que finalmente viram a silhueta branca de uma coluna de sal contra o céu, um monumento solitário na forma de uma mulher olhando para Sodoma. Se você já viu fotos da antiga cidade de Pompéia, destruída pela erupção do Monte Vesúvio em 70 dC, na qual formas humanas foram preservadas até hoje pelo rio de lava que as matou onde estavam, pode imaginar o desastre que sobreveio à mulher de Ló. Por que ela se voltou e olhou para trás, apesar do aviso do anjo? Seu coração continuaria apegado a tudo que deixara na cidade – uma vida confortável, despreocupada e prazerosa? Teria familiares presos ali? Ou apenas se deixou fascinar pelo trágico espetáculo que acontecia atrás dela? É possível que todas estas coisas combinadas fossem o motivo de seus passos ficarem mais lentos, de sua cabeça voltar-se e de seu corpo ser surpreendido pelo castigo do qual Deus queria poupá-la – ela preferiu o juízo em vez da misericórdia. Jesus advertiu seus seguidores para se lembrarem da mulher de Ló: “assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Naquele dia, quem estiver no eirado e tiver os seus bens em casa não desça para tirá-los; e de igual modo quem estiver no campo não volte para trás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Quem quiser preservar a sua vida perde-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17:30-33). Palavras severas lembrando uma história trágica, com o propósito de nos desviar das ilusões traiçoeiras da perversidade e de nos lançar em segurança nos braços da misericórdia.

SUA VIDA E SUA ÉPOCA

A história da mulher de Ló é bem triste, não é? Ela é menos lembrada pelo que foi – esposa, mãe, filha, irmã – do que pelo eu se tornou – uma estátua de sal. Apenas um olhar irresistível, mas proibido, para trás, a fim de ver o que estava acontecendo e virou sal! Um produto químico dos mais comuns usados no mundo todo. A Palestina possuía ricos depósitos de sal, que justificavam lugares com nomes como Mar Salgado (também conhecido como Mar Morto), Vale do Sal e Cidade do Sal. Os romanos, provavelmente, consideravam Israel uma conquista valiosa apenas por causa do sal disponível ali. Os hebreus usavam o sal para temperar a comida: “Comer-se-á sem sal o que é insípido?” (Jó 6:6). As mulheres hebréias esfregavam as crianças recém-nascidas com sal ou as lavavam com ele: “No dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar, nem esfregada com sal, nem envolta em faixas” (Ez 16.4). O sal era um acompanhamento necessário para qualquer sacrifício de cereais do Antigo Testamento: “Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal” (Lv 2:13). A palavra sal é usada apenas seis vezes no Novo Testamento, todas elas simbólicas. Jesus nos lembrou de que, como cristãos, somos o sal da terra (Mt 5.13; Mc 9.50; Lc 14.34). Nossas atitudes e atos são capazes tanto de purificar como de temperar nosso ambiente. Quando respondemos amavelmente a alguém que não é delicado, temperamos nosso mundo com sal. Quando tratamos com bondade uma criança irritada, temperamos nosso lar com sal. Quando consolamos os que sofrem e os solitários, quando encorajamos os desanimados ou acalmamos os perturbados, temperamos nosso mundo com sal. Como seguidoras de Cristo, somos saleiros (espero que saleiros cheios!), ocupadas em salpicar nosso mundo com o sal que dá sabor à vida.

SEU LEGADO NAS ESCRITURAS
Leia Gênesis 19.1-3 Ló convidou aqueles homens para sua casa sem sequer consultar a esposa. Que tipo de lar você acha que a mulher de Ló formara com o marido e as filhas ? Como você reage quando alguém em sua casa convida um hóspede inesperadamente? Você é amável? Estressada? Hostil?
Leia Gênesis 19.4-8 O que você acha da sugestão feita por Ló de dar as filhas aos que tentavam invadir sua casa, em vez dos hóspedes? Em sua opinião, que reação a mulher de Ló teve? Por que Ló fez esta proposta? Tenha em mente que, segundo a cultura daquele tempo, ao abrir a casa a hospedes, ele garantia não só o conforto, como também segurança a eles. Você acha que a época em que vivemos é mais ou mesmo degenerada do que a registrada aqui? Por quê?
Leia Gênesis 19.15-16 Por que você acha que Ló hesitou? O que ele estaria pensando? Você já hesitou em fazer algo que sabia ser da vontade de Deus? Por quê? O que aconteceu?
Leia Gênesis 19.17,26 Embora advertida para não olhar para trás, a mulher de Ló não conseguir resistir e fez isso. Por que você acha que ela fez isso? Estava triste? Com medo? Curiosa? Na atitude da mulher de Ló podemos ver nossas próprias reações quando lamentamos decisões erradas, ficamos tristes por causa de oportunidades perdidas, desejamos a restauração de relacionamentos rompidos. Ao olhar para trás, não somos capazes de ver o que está à nossa frente. Talvez não nos transformemos em estátuas de sal, mas acabaremos atoladas em algum lugar. Você passa muito tempo olhando para trás? O que fazer para deixar o passado de lado, desfrutar o presente e planejar o futuro?

SUA PROMESSA
Deus prometera a Abraão que pouparia a cidade de Sodoma, se pudesse encontrar apenas dez justos nela, mas nem dez puderam ser achados ali. Assim, Deus enviou seus anjos a Sodoma para resgatar Ló e sua família (Gn 18) da iminente destruição. Como todos ficaram hesitantes até o último minuto, os anjos tiveram de tomar Ló, sua mulher e suas duas filhas pela mão e arrastá-los para fora da cidade. Deus sabia que Abraão estava pensando em Ló quando suplicou que as cidades fossem poupadas mesmo que só cinqüenta, quarenta, trinta, vinte ou dez justos fossem encontrados? A misericórdia de Deus foi estendida a Ló por amor a ele ou por amor a Abraão? Não sabemos. O que a Bíblia diz é que a misericórdia divina foi concedida a Ló e a sua família,. Essa misericórdia está também à sua disposição, mesmo nas piores ocasiões, ns situações mais difíceis, ns circunstâncias mais adversas. Deus está ali, estendendo a mão para levá-la a um lugar seguro.

Promessas nas Escrituras
[...] “pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade”. (Gn19.16)
[...] “o Senhor se aparte do ardor da sua ira, e te faça misericórdia, e tenha piedade de ti.” (Dt13.17)
[...] “e não farei cair a minha ira sobre ti, porque eu sou compassivo, diz o Senhor, e não manterei para sempre a minha ira.” (Jr 3.12)

SEU LEGADO DE ORAÇÃO
“Como, porém, [Ló] se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade. Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te salva a tua vida;não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças.” (Gn 19:16-17)
Medite Gênesis 19.1-26
Louve a Deus Porque embora odeie o pecado, Ele ama a misericórdia.
Agradeça Pela maneira como Deus mostrou misericórdia a você e aos membros de sua família.
Confesse Qualquer tendência para ignorar a voz de Deus por preferir fazer a sua própria vontade.
Peça a Deus Que a graça nunca deixe de fluir em sua vida por causa de seu apego ao pecado.
Eleve o coração Numa sociedade como a nossa, é raro encontrar alguém que não seja apegado ao conforto. Examine seu nível de apego, ficando uma semana longe da televisão, de jornais, de revistas, de catálogos de compras e de shopping centers. Em vez disso, separe um tempo e um lugar em sua casa para passá-lo em oração e em louvor diante de Deus. Peça ao Senhor que revele quaisquer vícios ou dureza de coração que possam ter-se desenvolvido em seu espírito. Diga a Ele que deseja ser uma mulher livre e flexível para responder-lhe pronta e rapidamente.